Israelenses e palestinos tem vivido dias tensão e violência
fernanda brum
Imagem publicada por Fernanda Brum em suas redes sociais
Desde o dia 8 de julho, diversas personalidades cristãs como Ana Paula Valadão, André Valadão, Fernanda Brum, Bruna Karla e Nívea Soares vêm convocando o público cristão a orar pela paz em Israel, por meio de suas redes sociais. A manifestação das personalidades se deve após a nova onda de conflito estabelecida entre israelenses e palestinos, iniciada no dia 12 junho deste ano.
Twittes e Instagram
“Oremos por Israel. Que haja paz”, conclamou Nívea Soares
“Orem, por favor! Mísseis caindo em Jerusalém! Orem, por favor! Têm irmãos na frente de batalha…”, Fernanda Brum
“Vamos orar”, Bruna Karla
“Ore e jejue pela paz em Israel! Terrível. Terrível”, André Valadão
Conflito Israel x Palestina 
Com o desaparecimento de três adolescentes israelenses no dia 12 de junho, na Cisjordânia, uma nova fase de tensão e violência entre israelenses e palestinos foi iniciada. Eles foram sequestrados quando pediam carona perto de Gush Etzion para ir a Jerusalém.
O governo Israelense apontou o movimento islamita Hamas, que detém a Faixa de Gaza, como o responsável pelo sequestro. No entanto, o Hamas não confirmou nem negou seu envolvimento no ato criminoso. Israel, então, deslocou um numeroso contingente militar para a área da Cisjordânia e dezenas de componentes do Hamas foram detidos. Em resposta a essa ação de Israel, foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra o país.
Já no dia 30 de junho, os corpos dos três adolescentes foram encontrados com marcas de tiros. Analistas afirmam que eles foram mortos na noite em que foram sequestrados.
Com a localização dos corpos, o conflito aumentou ainda mais. Israel respondeu aos disparos feitos por Gaza e, no dia seguinte, 1º de julho, um adolescente palestino foi sequestrado e assassinado em Jerusalém Oriental. De acordo com a autópsia, ele foi queimado vivo.
Mohammed Abu Khudair em foto sem data. O adolescente de 16 anos foi queimado vivo em Jerusalém (Foto: Reuters)
Mohammed Abu Khudair em foto sem data. O adolescente de 16 anos foi queimado vivo em Jerusalém (Foto: Reuters)
Como medida de repressão a esse ato, o governo de Israel prendeu seis judeus extremistas pela morte do garoto palestino. Apenas três dos detidos confessaram o assassinato. Com a confissão, suspeitas de que a morte teve motivação política foram reforçadas, provocando uma onda de revolta e manifestações em Gaza.
No dia 8 de julho, após um intenso bombardeio com foguetes contra o sul de Israel, realizado por ativistas palestinos, a aviação israelense iniciou uma série de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. Segundo um porta-voz israelense, a operação, chamada “cerca de proteção”, teve o intuito de atacar o Hamas e diminuir o número de foguetes lançados contra Israel.
Os militantes de Gaza responderam aos atentados, lançando foguetes contra Tel Aviv.  A té o momento, só houve registro de mortes entre os palestinos – o sistema antimísseis israelense barrou boa parte dos disparos lançados contra o país.
Desde a ofensiva de seis dias, em 2012, os combates atuais são os mais sérios entre Israel e os militantes de Gaza.
Ataques
Segundo uma fonte médica, pouco depois de outra investida que já havia deixado um morto na cidade de Gaza, cinco palestinos foram mortos em um ataque aéreo israelense da última sexta-feira (11) (hora local), no sul da Faixa de Gaza.
A vítima do ataque anterior foi identificada como Anas Abu al-Kass, de 33 anos, que morava no bairro de Tel el-Hawa. Já os novos os disparos tinham como alvo a casa de um militante da Jihad Islâmica, em Rafah. De acordo com o porta-voz dos serviços de emergência, Ashraf al-Qudra, outras 15 pessoas ficaram feridas.
Durante a abertura de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança realizada na quinta-feira (10), o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo em favor de um cessar-fogo em Gaza entre Israel e o Hamas. “É mais urgente do que nunca tentar alcançar o entendimento para um retorno à calma e a um acordo de cessar-fogo”, declarou Ban.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fala na abertura de reunião de emergência do Conselho de Segurança (Foto: Don Emmert/AFP)
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fala naabertura de reunião de emergência do Conselhode Segurança (Foto: Don Emmert/AFP)
Ao apresentar um relatório sobre a situação no Oriente Médio, também destacou: “Enfrentamos o risco de uma escalada total, com a ameaça ainda palpável de uma ofensiva terrestre”.
Ban disse que nos últimos dias Hamas e Jihad Islâmica dispararam mais de 550 foguetes e granadas de morteiro a partir de Gaza contra Israel, e as forças israelenses fizeram mais de 500 ataques aéreos sobre Gaza.
“A região não pode se permitir outra guerra (…). É mais urgente que nunca tentar encontrar denominadores comuns para que volte a calma e se consiga um entendimento para o cessar-fogo”, enfatizou o secretário-geral da ONU em seu discurso.
Ban fez um pedido à comunidade internacional para evitar o crescimento da violência e destacou que a atual é “uma das provas mais difíceis que já enfrentadas pela região nos últimos anos”.
“A região exige proceder de maneira sensata e apresentar ideias novas”, ressaltou 
Fonte: G1
Fotos: Internet/ Jack Guez – AFP/ Reuters
Adaptação: Lagoinha.com